quarta-feira, 9 de julho de 2014

Aplicativos bloqueiam pornografia em aparelhos Android


O leitor Paulo entrou em contato com oUOL Tecnologia perguntando como bloquear conteúdos pornográficos em seu celular Android. O internauta, que possui um Samsung Galaxy III Mini, gostaria que esse tipo de item não fosse acessível via navegadores ou aplicativos em geral.
Se tiver alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.
A melhor forma de bloquear conteúdo impróprio ou indesejado em dispositivos com Android é optar por aplicativos que realizem a tarefa.
Kaspersky Parental Control, ainda em versão de testes, é gratuito e compatível com o Android (a partir do 2.2). O app impede que páginas sobre pornografia, drogas e violência sejam abertas nos browsers do smartphone. Além disso, bloqueia outros aplicativos que considera nocivo.
Outra boa opção para evitar contato com conteúdos considerados prejudiciais a crianças e pessoas sensíveis é o Norton Family parental control. A versão grátis, compatível com Android 2.2 ou superior, monitora sites que o usuário visita ou tenta entrar. Além disso, permite bloquear páginas eletrônicas consideradas inapropriadas e, por fim, gera e-mails personalizados quando alguém tenta realizar uma ação previamente proibida.
Por fim, na Google Play, lojinha de aplicativos para Android, o usuário ainda encontra dois apps bastante competentes. O K9 Protection Browser bloqueia páginas de navegadores do smartphone, de forma que quem o utiliza não veja conteúdo adulto. Já o Funamo Parent Control bloqueia sites, apps e monitora as atividades de quem usa o celular. 

Dados apagados de smartphones Android podem ser recuperados, diz Avast




O recurso que promete restaurar as configurações de fábrica de dispositivos Android e apagar todas as informações do aparelho é falha, segundo levantamento publicado nesta terça-feira (8) feito pela empresa de antivírus Avast.
De acordo com a companhia, é possível recuperar boa parte das informações contidas no aparelho, mesmo após, em tese, os dados terem sido apagados. A opção de "zerar" o aparelho é, geralmente, usada quando uma pessoa quer vender seu dispositivo.
A empresa comprou 20 dispositivos Androids usados em um site de compras para comprovar a tese. Durante o processo, foram recuperadas mais de 40 mil fotos (sendo mais de 250 selfies de homens nus e mais de 750 imagens de mulheres nuas), 750 e-mails e mensagens de texto, 250 contatos e a identidade completa de quatro ex-proprietários de aparelhos.

Essas informações foram recuperadas, pois o sistema operacional só apaga as informações de forma superficial, informa a Avast. Durante o processo foi usado o FTK Imager, um software de computação forense que exibe informações gravadas em uma unidade de armazenamento.
A companhia recomenda aos usuários que desejam vender seus dispositivos que usem ferramentas específicas para esse fim.